Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), vacinas essenciais salvaram 154 milhões de pessoas nas últimas cinco décadas – um feito que transformou a saúde global. O Dr. Pedro Henrique Mendes, infectologista da Fundação São Francisco Xavier, explica: “Ao vacinar uma criança, protegemos toda a comunidade. É assim que controlamos epidemias e evitamos o retorno de doenças como a varíola, erradicada no Brasil nos anos 1970.”
Imunidade de rebanho: o poder do coletivo
A estratégia por trás de campanhas como a da Covid-19 vai além da proteção individual. “Quando 70% da população está vacinada, criamos um ‘escudo invisível’ que interrompe a transmissão de vírus”, destaca o médico. Exemplo? O Brasil, referência mundial com seu Programa Nacional de Imunizações (PNI), que oferece vacinas gratuitas para todas as idades desde 1973.
Segurança comprovada: mitos vs. fatos
Todas as vacinas passam por fases rigorosas de teste antes de chegar à população. “Eventos adversos graves são raríssimos. O risco de uma reação séria é menor que o de ser atingido por um raio”, brinca o especialista. O monitoramento contínuo por agências sanitárias garante eficácia e segurança.
Vacinar é um ato de amor (e dever social)
A Semana Mundial da Imunização (24 a 30 de abril) reforça que saúde pública depende de escolhas conscientes. “Vacina é direito, mas também gesto de cuidado com quem amamos”, finaliza Mendes.